segunda-feira, 29 de março de 2021

Hoje partilhamos um projeto e uma sugestão de leitura para o confinamento.

A nossa sugestão é o blog de viagens Espreitar o Mundo do Marco e da Andreia, onde partilham as suas aventuras e nos levam para lugares incríveis. Inspirem-se com as suas viagens, aventuras e imagens! É um blog a seguir e inspirador!


Blog Espreitar o Mundo


terça-feira, 17 de maio de 2011

Web Quest: "O importante não é ganhar, é participar"

No ambito da disciplina de Ferramentas Multimédia 2, realizamos uma Webquest intitulado "O importante não é ganhar, é participar" que aborda a temática dos Jogos Olímpicos, sendo o seu conteúdo focado no 2º ciclo de escolaridade.

Nesta Webquest os alunos em grupos de dois terão de escolher um dos sub-temas inicialmente propostos:
  • Os Jogos Olímpicos na Antiguidade;
  • Os Jogos Olímpicos da Era Moderna;
  • Bandeira, Lema Olímpico, Hino, Tocha e Mascote;
  • Os últimos e os próximos Jogos Olímpicos.
após a escolha, o objectivo é que façam uma pesquisa exaustiva na internet sobre esse mesmo tema, que criem uma apresentação electrónica utilizando o PowerPoint, onde terão de introduzir animações de forma ponderada e equilibrada afim de exporem o tema sem perder o foco da mensagem que querem passar!

A Webquest em questão pode ser visitada em:


O que é uma Webquest?


A WebQuest é um modelo extremamente simples e rico para dimensionar usos educacionais da Web, com fundamento em aprendizagem cooperativa e processos investigativos na construção do saber. Foi proposto por Bernie Dodge em 1995 e hoje já conta com mais de dez mil páginas na Web, com propostas de educadores de diversas partes do mundo (EUA, Canadá, Islândia, Austrália, Portugal, Brasil, Holanda, entre outros).
A WebQuest é uma metodologia de pesquisa na internet, voltada para o processo educacional, estimulando a pesquisa e o pensamento crítico.
Navegar na internet pode ser um processo de busca de informações valioso na construção do conhecimento, gerando um rico ambiente interactivo facilitador e motivador de aprendizagem, bem como pode ser um dispersivo e inútil colectar de dados sem relevância que não agregam qualidade pedagógica ao uso da rede.
A WebQuest pretende ser, e tem mostrado sê-lo efectivamente, uma metodologia de engajar alunos e professores num uso da internet voltado para o processo educacional, estimulando a pesquisa, o pensamento crítico, o desenvolvimento de professores, a produção de materiais e o pensamento crítico e protagonismo juvenis.
Em linhas gerais, uma WebQuest parte da definição de um tema e objetivos por parte do professor, uma pesquisa inicial e disponibilização de links selecionados acerca do assunto, para consulta orientada dos alunos. Estes devem ter uma tarefa, exequível e interessante, que norteie a pesquisa. Para o trabalho em grupos, os alunos devem assumir papéis diferentes, como o de especialistas, visando gerar trocas entre eles. Tanto o material inicial como os resultados devem ser publicados na web, online.
A WebQuest não exige softwares específicos além dos utilizados vulgarmente para navegar na rede, produzir páginas, textos e imagens. Isso faz com que seja muito fácil usar a capacidade instalada em cada escola, sem restrição de plataforma ou soluções, centrando a produção de WebQuests na metodologia pedagógica e na formação de docentes.

Referência bibliográfica: www.educacao.te.pt

domingo, 24 de abril de 2011

Educação e sociedade da aprendizagem: um olhar sobre o potencial educativo da internet


O potencial educativo da internet

Muito se tem falado e escrito sobre as virtualidades e potencialidades da utilização educativa dos serviços da internet. Como rede mundial de computadores que disponibiliza diversos serviços como a World Wide Web ou simplesmente WEB que nos permite aceder através de um browser a uma série de documentos interligados, a internet faz parte integrante da vida de todos nós que a ela recorremos para aceder a um mundo imenso de informação e comunicar com o mundo.
A influência da internet na educação é visível a vários níveis tanto nos modelos de formação presencial como, e sobretudo, nos de formação a distância e/ou mistos – blended learning (Silva, 2002).
Com a implementação das redes, o ensino a distância combina-se com a possibilidade de comunicação instantânea, de criação de grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a de grupo. Cada vez se produz mais informação online socialmente partilhada.
Machado (2006) refere que com a internet se abriram no mundo do ensino novas possibilidades que podemos considerar divididas em dois grupos: uma, em que o computador funciona como suporte a novos ambientes de aprendizagem e outra, que vem dar uma nova vivência à educação à distância através de diversas modalidades de educação online.
Castells (2002) refere que a internet contribui para um sistema científico global, conduzindo a alterações na economia, na cultura e no quotidiano de cada um.
São frequentemente enumeradas como fragilidades da internet o facto de constituir um emaranhado amorfo e caótico de informações, onde predominam as opiniões em detrimento dos factos, dada a liberdade de criação de páginas web, onde cada um escreve ao sabor das suas paixões e convicções. A este respeito, considera Machado (2006) salienta que apesar dos ambientes com recurso à internet facultarem potencialidades educativas, há que ter em atenção alguns problemas que podem surgir, tais como o excesso de informação e a falta de qualidade da informação, opinião esta partilhada por António Bartolomé (2005) e também Silva (2002).
Levy (2000) acrescenta ainda o problema do isolamento, da dependência (vício da navegação) e ainda da dominação (domínio quase monopolístico das potencias económicas sobre importantes funções da rede). Ainda que considerando a pertinência da influência destes factores nefastos, a verdade é que não devem obstar a que consideremos os inúmeros aspectos positivos que nos podem trazer.
Neto (2006), sintetiza os aspectos mais relevantes da utilização da internet na facilitação das aprendizagens: Flexibilidade de tempo; Independência geográfica; Baixos custos; Acesso a fontes de informação; Perenidade da informação; Aprendizagem activa; Espírito crítico; Partilha do saber; Existência de público; Educação global; Abertura ao mundo; Motivação.

A internet em contexto educativo

Machado (2006) salienta que a internet veio facilitar a comunicação na escola a vários níveis: entre professores, entre alunos e entre a escola e os pais ou encarregados de educação. Podemos assim dizer que a internet veio facilitar o processo de comunicação entre toda a comunidade escolar.
Campos, Villela e Santos (2006), Morais et al. (2003) e ainda Machado (2006) sistematizam o conjunto de meios que através da internet ficam ao nosso dispor para a comunicação e para a aprendizagem:
Ferramentas de comunicação síncronas: chat, videoconferência e audioconferência (permite discussões em tempo real).
Ferramentas de comunicação assíncrona: os mais conhecidos são o email, o fórum, os newsgroups, as listas de discussão e os quadros de aviso. A estes pode-se ainda acrescentar, segundo Charnitski e Croop (2000) e ainda Weston (2000): groupware; bulletin boards; gestão de projectos; sistemas de co-autoria; quiz tools.
Nestes ambientes pode ainda dispor-se de uma ajuda online para professores e alunos com acesso a FAQ’s (lista de perguntas frequentes). A utilização de ambientes de comunicação assíncrona é mais propício a uma “aprendizagem profunda”, já que, como sublinham Miranda e Dias (2003: p. 240), a reflexão permitida pelo “modo assíncrono pode conduzir os participantes a uma mais profunda compreensão das ideias em discussão”.

A internet veio oferecer inúmeras possibilidades de pesquisa para professores e alunos, dentro e fora da sala de aula.
Moran (2005) refere duas formas distintas de iniciar os alunos na pesquisa de informação na internet: (i) “a pesquisa de grupo na internet pode começar de forma aberta, dando somente o tema sem recurso a sites específicos” (Moran, op.cit., p.81); ou (ii) o mesmo tema pode “ser pesquisado no mesmo endereço, de forma semelhante por todos, resultando no aprofundamento dos dados conseguidos e evitando o alto grau de entropia e dispersão” que pode acontecer na pesquisa aberta (Moran, op. Cit., p. 82).
O conhecimento que é elaborado a partir da própria experiência torna-se muito mais forte e definitivo” Moran (op.cit, p. 83).
As WebQuests são um bom exemplo de ferramenta de utilização da pesquisa na internet ao serviço do ensino e da aprendizagem. Estas são um modelo simples para dimensionar o uso educativo da web, favorecendo a aprendizagem colaborativa e os processos investigativos na construção do saber.
O trabalho cooperativo e colaborativo é um dos princípios da WebQuest, uma vez que o objectivo desta estratégia pedagógica é o de modificar o uso individualista do computador para um formato mais participativo onde os utilizadores colaboram entre si para resolver o problema de cada tarefa proposta na WebQuest.

Os desafios da Web 2.0

O termo Web 2.0, da autoria de Tim O’Reilly, surgiu numa sessão de brainstorming no MediaLive Internacional e, desde Outubro de 2004, tem vindo a ser popularizado como a nova tendência da Internet. A partir dessa altura, o termo tem sido usado para descrever não só uma série de conceitos e tecnologias, mas também uma atitude face a essas tecnologias, ferramentas e serviços Web. Graças à facilidade de criação e publicação de páginas online, qualquer utilizador, sem grandes conhecimentos informáticos ou de programação, pode ser produtor e consumidor de informação.
Com o termo Web 2.0, salientamos uma mudança de paradigma sobre a concepção da Internet e suas funcionalidades, que agora abandonam a sua marca unidireccional e se orientam para promover uma maior interacção entre os utilizadores e o desenvolvimento de redes sociais (tecnologias sociais) onde se podem expressar e julgar, resumir e partilhar conteúdos, colaborar e criar conhecimento (conhecimento social).
Um ponto que nos parece importante destacar é a possibilidade de qualquer pessoa poder criar, publicar e partilhar informação, de forma gratuita, rápida, simples e fácil. A Web é uma plataforma promotora da inteligência colectiva e de experiências enriquecedoras nos mais diversos campos. O aspecto interactivo e colaborativo da Web 2.0 permitiu uma nova forma de inteligência, a inteligência colectiva, que surge da colaboração de um grupo de indivíduos para gerar novos conteúdos, melhorando os conteúdos existentes.
Com o aparecimento da Web 2.0 surgiram novas formas de comunicar, interagir e estar na Web.
Podemos destacar algumas ferramentas que estão disponíveis na Web 2.0, tais como, os blogs, o Hi5, o Orkut, o Ning (softwares que permitem a criação de uma rede social); blogs, wikis, podcast, Google Docs e Spreadsheets (Ferramentas de escrita colaborativa); o SKYPE, messenger, Voip, Google Talk (Ferramentas de comunicação online); YouTube, GoogleVideos, YahooVideos (Ferramentas de acesso a vídeos); Del.icio.us (Ferramentas de social bookmarking).

Para Martindale e Wiley (2005); Du e Wagner (2005); Brescia e Miller (2006); Coutinho e Bottentuit Junior (2007b) as ferramentas Web 2.0 com potencial educativo são os blogs, os wikis e ainda os podcasts.
O blog é a ferramenta da Web 2.0 mais conhecida e em contexto educativo. Podemos descrevê-la como sendo um registo publicado na Internet relativo a algum assunto e organizado cronologicamente (como um diário). Pode ainda permitir comentários dos leitores aos textos publicados (denominados posts). Tem como grande vantagem o facto de o autor do blog não necessitar de saber construir páginas para a Internet, ou trabalhar com código.
Diversos autores avaliam o impacto desta ferramenta em contexto educativo, e constatam que: o blog é uma óptima ferramenta para a gestão do conhecimento em comunidade; para a criação de portfolios individuais ou de grupo; para desenvolver estratégias de aprendizagem cooperativa/colaborativa; para auxiliar as aulas presenciais; para facilitar a auto percepção do aluno sobre o seu processo de aprendizagem, e ainda, para fomentar a comunicação professor/aluno e aluno/aluno para além do espaço de sala de aula.
Wiki, é uma aplicação web que permite que vários utilizadores possam construir documentos em conjunto e de forma colaborativa. É uma tecnologia fácil de utilizar a partir de um browser. O utilizador poderá então criar um documento ou editar um já existente, e por norma não existe qualquer revisão antes da publicação. Coutinho e Bottentuit Junior (2007b) são a favor do potencial da ferramenta wiki para o desenvolvimento de trabalhos que envolvam a escrita colaborativa e a aprendizagem por projectos.
O podcast apresenta enormes potencialidades em educação, no entanto, elas só serão efectivamente rentabilizadas se forem de encontro às necessidades e expectativas dos alunos. Os podcasts são uma tecnologia emergente, com um potencial ligado à possibilidade de pensar uma rede mais ampla e territorial que pede trabalho em conjunto e ideias inovadoras para gerar outras formas de informação.
Outras das ferramentas que podemos explorar e utilizar em contexto educativo são: o Google Calendar; Docs & Spreadsheets, Google Sites, De.lici.ous, Messenger, Skype e Google Talk.

Tecnologias na escola: utopia ou realidade?

A utilização educativa das TIC em geral, e dos serviços da internet em particular, pode funcionar como factor catalisador de mudanças fundamentais nos processos de ensino e aprendizagem, viabilizando novas formas de aprender em contextos diversificados (reais ou virtuais) de aprendizagem.
Sabe-se hoje que são ainda poucas as escolas portuguesas que têm conseguido vivenciar práticas inovadoras capazes de ampliar os espaços de aprendizagem para além da sala de aula formal, eliminando as barreiras do tempo e do espaço, criando e desenvolvendo verdadeiras comunidades de aprendizagem.
Não faz pois sentido continuar a ignorar o potencial educativo da internet, pelo contrário teremos de ser todos quantos queremos mais e melhor Educação a explorar a diversidade de oportunidades que tem para oferecer e que importa investigar.


Referência bibliográfica do artigo analisado:

terça-feira, 29 de março de 2011

Ensinar pela Imagem

A nova geração nasceu num universo invadido pela imagem, nas duas últimas décadas a imagem reforçou a sua importância na sociedade tornando-se a forma de comunicação mais utilizada pelo ser humano.

Hoje mais do que nunca a importância da Imagem no ensino é inquestionável, deve ser um instrumento de comunicação, de informação, de conhecimento, factor de motivação, de discurso, de ensinamento, meio de ilustração da aula, utensílio de memorização e de observação do real (Duborgel, 1992).

Algumas das situações de ensino/aprendizagem mais valiosas surgem quando o professor utiliza a imagem na sala de aula. Para além de contribuir para o apuro de faculdades como o sentido crítico e autonomia (Calado, 1994; Chaves et al,1993), a imagem desperta a curiosidade e a manutenção de interesse do aluno. Esta, utilizada inteligentemente leva os alunos a levantar muitos problemas para os quais buscarão respostas, quer por iniciativa pessoal, quer por recurso aos conhecimentos do professor.

É hoje ponto assente que a quantidade média de informação adquirida por um grupo de alunos em contacto com imagens é mais elevado que a de outro sem estas (Drapeau, 1996; Duborgel, 1992). A apresentação de informação através da imagem tem grandes possibilidades de ser superior à exposição habitual do professor, pois, a linguagem deste, predominantemente verbal, é pouco mímica, exige do aluno um assinalável esforço de reconstituição para atingir a sua relação com as coisas ou alcançar uma verdadeira compreensão desta. A imagem ajuda os alunos a desinibirem-se, facilitando-lhes uma participação mais pessoal no processo de aprendizagem, pois a carga conotativa das imagens obriga a que a verdadeira comunicação aconteça. O professor altera o seu estatuto de detentor do saber e orienta os alunos na gestão da informação. Neste sentido o professor deixa de ser o que ensina e passa a ser mais um elemento do processo de comunicação, o que vai no sentido dos novos paradigmas educacionais.

“Uma imagem vale mais que mil palavras”, nunca antes esta expressão representou tão bem o pensar do homem como neste séc. XXI, século da imagem.


Referência bibliográfica do artigo analisado:


LENCASTRE, A; CHAVES, H (2007). Ensinar pela Imagem. Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxía e Educación. Nº 8 (vol.10) Ano 7 - 2003 ISSN: 1138-1663.


terça-feira, 15 de março de 2011

Bem Vindo...

Sejam bem vindos a este blog.


Somos alunos do Mestrado em Estudos da Criança - Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação, e este blog foi criado no âmbito da Unidade Curricular de Ferramentas Multimédia com o objectivo de publicarmos todas as semanas os trabalhos realizados na sala de aula da respectiva disciplina.


Esperamos que este espaço seja do agrado de quem nos visita e que de certa forma contribua com algo de relevante para o sistema de ensino.


Obrigado pela visita...